19 de novembro comemora-se o dia da bandeira, no
Brasil
Projetada
em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e por Miguel Lemos, a Bandeira Nacional
foi desenhada por Décio Vilares. Ele se inspirou na bandeira do Império, que
havia, por sua vez, sido desenhada pelo pintor francês Jean Debret.
A esfera
azul, onde hoje aparece a divisa positivista "Ordem e Progresso",
substituiu a antiga coroa imperial. Dentro da esfera estava representado o céu
do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul, tal como apareceu às
8h30min do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Mas, em
1992, uma lei modificou as estrelas da bandeira, para permitir que todos os 26
estados brasileiros e o Distrito Federal fossem representados.
Como
símbolo da pátria, a bandeira nacional fica permanentemente hasteada na Praça
dos Três Poderes, em Brasília. Mesmo quando é substituída, o novo exemplar deve
ser hasteado antes que a bandeira antiga seja arriada. O hasteamento e o
arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da noite, mas tradicionalmente
a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas. Quando permanece
exposta durante a noite, ela deve ser iluminada.
O Hino à
Bandeira surgiu de um pedido feito pelo Prefeito do Rio de Janeiro, Francisco
Pereira Passos, ao poeta Olavo Bilac para que compusesse um poema em homenagem
à Bandeira, encarregando o professor Francisco Braga, da Escola Nacional de
Música, de criar uma melodia apropriada à letra.
Em 1906,
o hino foi adotado pela prefeitura, passando, desde então, a ser cantado em
todas as escolas do Rio de Janeiro. Aos poucos, sua execução estendeu-se às
corporações militares e às demais unidades da Federação, transformando-se,
extra-oficialmente, no Hino à Bandeira Nacional, conhecido de todos os
brasileiros.
Hino à Bandeira Nacional
Letra: Olavo Bilac Música: Francisco
Braga
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra etc.
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra etc.
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra etc.
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